4 de abril de 2016

Nina

Há algum tempo eu percebi que não existe algo em que poderei me agarrar, com o poder de tirar definitivamente a dor que sinto.

Em alguns posts anteriores eu falei sobre os "remédios para o luto". 

Se pudesse dar um conselho para alguém que acabou de passar por uma perda difícil seria esse: encontre seus remédios e, se não encontrá-los, fique tranqüila(o) que eles chegarão até você.

Falei sobre alguns deles nesse post: "Aquilo que me salva no luto", mas desde então apareceram vários outros que foram fundamentais para mim.

Chegarei aos 8 meses desde que a Helena se foi... Os primeiros dias e meses foram certamente os piores, mas tenho recaídas na dor. Isso, de fato, faz parte do processo. Gostaria muito que fosse diferente, mas não é.

Hoje falo de uma "fulaninha" que chegou em casa cheia de marra, prometendo aprontar "mil-e-uma", mas que nos surpreendeu com sua alegria e carinho.

Tive uma cachorra da raça beagle durante a adolescência que se chamava Belly. Ela marcou para sempre a minha vida. Quando nos ofereceram a Milly, foi bem difícil resistir.

Nós a rebatizamos de "Nina", nome escolhido pelo meu filho, e ela já traz bastante alegria para o lar.

Demos vários apelidos, e certamente virão diversos outros: "Nina Furacão", "Lady Nina", "Ninoca", "Tranqueirinha" e por aí vai...

A Ninoca, que chegou no dia 16/03/16, certamente me salva no luto!


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