Oi, passarinha!
Que saudades de você...
Ontem eu voltei a trabalhar. E hoje, pela manhã, caminhei no percurso que fazíamos juntas.
Tudo isso ativou lembranças, mas também senti conforto. Um conforto que veio do calor do sol em meu peito, do vento gelado em meu rosto, do balançar das árvores nas ruas e da dança dos pássaros no céu.
Espatódea em flor
fez lembrar do amor
Que por ti cultivei,
desde quando em meu ventre foi concebida
A árvore de esquina, cujas folhas abençoavam nossos passos,
por mãos estranhas foi podada...
Então, triste fiquei por não ter você e nem a grande sombra
que nos acalentava
Espatódea sem flor, despertou dentro de mim
a lembrança de que um dia tudo fenece
Para renascer depois em forma exuberante
e cor ainda mais alegre
Acompanhada da sua ausência,
percorri caminhos cobertos pelo tapete divino...
Envolvida assim em nosso amor infinito,
com minha sombra projetada suave e terna no chão,
Os versos são desajeitados, mas têm muito coração!
Depois de me conectar comigo mesma e com toda essa energia de amor, ganhei uma lambida alegre de um cachorro que passava pela rua. Isso nunca tinha acontecido e achei muito engraçado! Provavelmente ele quis me confortar nesse momento especial.
Assim foi, minha querida... Precisava dividir essa experiência com você.
Receba todo meu carinho.
Beijos da sua mamãe
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