As tirinhas abaixo podem oferecer uma visão da realidade de quem vivencia a perda gestacional ou neonatal no nosso país (e em tantos outros pelo mundo).
Tenho muita gratidão pelas profissionais que nos acompanharam. Posso dizer que eu tive uma "perda gestacional humanizada".
E antes que alguém torça o nariz, dizendo que não tem como algo vindo do homem ser "desumano", digo que isso é plenamente possível.
Tenho inclusive uma crônica da Clarice Lispector que traz luz a esse tema, e que está guardadinha para o momento em que eu finalizar o meu texto sobre o que foi inesperadamente doloroso na partida da Helena.
Tudo em razão da falta de preparo de alguns profissionais em lidar com a morte.
Tudo em virtude de algumas pessoas terem estacionado no processo de "se tornarem humanas".
Decidi abstrair essa experiência do meu relato porque entendo que o tema merece um texto à parte... Nesse quem falará é a ativista, e não a mãe ferida...
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